Skip to main content

Contribuição em preparação do XVIII Capítulo Geral

1296/500

Primeiramente, gostaria de expressar minha gratidão pelo convite em poder colaborar com a preparação do XVIII Capítulo Geral (CG) através desta reflexão. Em segundo lugar, expresso também minha alegria com a relevância do tema escolhido, “Amar nossa vocação xaveriana”, que fará do XVIII CG um acontecimento histórico e importantíssimo para nossa Família missionária.

Sem dúvida, o XVIII CG deverá questionar cada xaveriano em particular, sobretudo no que diz respeito a pertença e ao amor à família xaveriana. É preciso redescobrir o chamado que Deus faz a cada um de nós para redescobrirmos também que esse chamado nos faz membros de uma mesma família. Ou seja, pertencemos a uma congregação religiosa cujo carisma se dedica à evangelização dos povos não cristãos chamada “Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Estrangeiras”

O primeiro movimento que o CG exigirá será pessoal. O olhar para mim mesmo procurando saber e reconhecer se realmente amo a família xaveriana. Esse olhar deve me levar a reconhecer que a família xaveriana me deu tudo e me formou, e é através dessa família que devo viver e crescer no segmento de Jesus. Amar a nossa família não significa fazer dela um trampolim para sair do contexto de origem ou deixar a própria terra. Amar nossa família é encontrar nela um lugar ideal para responder ao chamado de Deus e a vida religiosa-xaveriana. É levar até os confins do mundo o Evangelho de Jesus Cristo para que o Reino de Deus se torne uma realidade onde quer que estejamos.  

Pessoalmente, se me perguntassem se sou feliz nessa família, certamente diria que sim. Sou feliz em pertencer a essa família, mesmo sendo cheia de limites como toda e qualquer outra. Sou grato por ter irmãos de todos os horizontes, unidos pelo mesmo carisma deixado por São Guido M. Conforti. Espero que essa interculturalidade seja visível neste Capítulo e que todos os países estejam representados, transformando este momento em um verdadeiro evento sinodal, livre de toda e qualquer querela por poder. Só assim poderemos estar verdadeiramente abertos para o futuro, sem medo e com a ousadia necessária para continuarmos anunciando o Evangelho. A messe é grande e os trabalhadores são poucos, mas não é por falta de trabalhadores que a missão de Jesus Cristo cessará. E graças a Deus não nos faltam campos de trabalho missionário.

Sem dúvida, o Capítulo é um momento único e especial para fazermos algumas escolhas importantes e urgentes. Pessoalmente, um tema importante a ser trabalhado é a formação de base. É na formação de base, desde cedo, que devemos apresentar todos os aspectos da missão xaveriana, preparando os estudantes para todo tipo de atividade, seja em contexto urbano ou rural, abrindo o coração dos nossos jovens para as missões mais complicadas. Falo isso porque tenho a impressão de que alguns dos nossos irmãos recém-ordenados não estão disponíveis a trabalhar em contextos missionários mais árduos.

Minha contribuição em vista do próximo CG será uma atitude de oração, não deixando de acompanhar a preparação, as discussões e tudo que está acontecendo para o bem e o futuro de nossa família. Espero ter contribuído com minha pequena reflexão, um pouco limitada, mas de coração fraterno e em comunhão com todos os confrades que estão trabalhando para esse grande evento de família. Que estejamos todos abertos a ação do Espírito Santo que nos conduz àqueles que ainda não conhecem o Evangelho de Jesus Cristo.

Um abraço fraterno,

João Evandro Pereira Cordero, sx
Paróquia de São Pedro Claver. Charre (MO)


XVIII CG: un contributo fraterno

In primo luogo, vorrei esprimere la mia gratitudine per l'invito a collaborare alla preparazione del XVIII Capitolo Generale (CG) attraverso questa riflessione. In secondo luogo, esprimo anche la mia gioia per l'attualità del tema scelto, Amare la nostra vocazione saveriana, che farà del 18° CG un evento storico molto importante per la nostra Famiglia missionaria.

Indubbiamente, il CG dovrà interpellare ogni saveriano in particolare, soprattutto per quanto riguarda il senso di appartenenza e l'amore per la Famiglia saveriana. È necessario riscoprire la chiamata che Dio fa a ciascuno di noi, personalmente, affinché possiamo riscoprire che questa chiamata ci rende membri di una stessa famiglia. In altre parole, apparteniamo a una Congregazione religiosa il cui carisma è dedicato all'evangelizzazione dei popoli non cristiani chiamata “Pia Società di San Francesco Saverio per le Missioni Estere”.

Il primo passo che il CG esigerà da noi sarà a livello personale: guardando dentro di me, cercando di conoscere e riconoscere se amo davvero la Famiglia saveriana. Questo sguardo deve portarmi a riconoscere che questa famiglia mi ha dato tutto e mi ha formato, ed è attraverso questa famiglia che devo vivere e crescere nella sequela di Gesù. Amare la nostra famiglia non significa farne un trampolino di lancio per uscire dal contesto di origine o per lasciare la propria terra. Amare la nostra famiglia è trovare in essa un luogo ideale per rispondere alla chiamata di Dio e alla vita religiosa saveriana. È portare il Vangelo di Gesù Cristo fino ai confini del mondo affinché il Regno di Dio diventi realtà ovunque ci troviamo.

Personalmente, se mi chiedessero se sono felice in questa famiglia, direi sicuramente di sì. Sono felice di appartenere a questa famiglia, anche se piena di limiti come tutte le altre. Sono grato di avere fratelli da ogni parte del mondo, uniti dallo stesso carisma lasciato da san Guido Maria Conforti. Mi auguro che questa interculturalità sia visibile nel prossimo Capitolo e che tutti i Paesi siano rappresentati, trasformando questo momento in un vero evento sinodale, libero da ogni e qualsiasi disputa per il potere. Solo così possiamo essere veramente aperti al futuro, senza timori e con l'audacia necessaria per continuare ad annunciare il Vangelo. La messe è molta e gli operai sono pochi, ma non è per mancanza di operai che la missione di Cristo si fermerà. E grazie a Dio non ci mancano campi di lavoro missionario.

Indubbiamente, per noi il capitolo è un’occasione unica e speciale per fare alcune scelte importanti e urgenti. Personalmente, un argomento importante su cui lavorare è la formazione di base. È nella formazione di base, fin dagli inizi, che dobbiamo presentare tutti gli aspetti della missione saveriana, preparando gli studenti a tutti i tipi di attività, sia in contesti urbani che rurali, aprendo il cuore dei nostri giovani alle missioni più complicate. Dico questo perché ho l'impressione che alcuni dei nostri fratelli appena ordinati non sembrano molto disponibili a lavorare nei contesti missionari più difficili.

Il mio contributo in vista del prossimo CG sarà un atteggiamento di preghiera, senza dimenticare di seguire la preparazione, le discussioni e tutto ciò che sta accadendo per il bene e il futuro della nostra Famiglia.

Spero che questa piccola riflessione sia stata di aiuto. Anche se un po' limitata, è stata fatta con cuore fraterno e in comunione con tutti i confratelli che stanno lavorando per questo grande evento familiare. Speriamo di essere tutti aperti all'azione dello Spirito Santo che continuamente ci guida nella missione verso coloro che ancora non conoscono il Vangelo di Gesù Cristo.

Um abraço fraterno,

João Evandro Pereira Cordero, sx
Paróquia de São Pedro Claver. Charre (MO)


XVIII General Chapter: A fraternal contribution

First of all, I would like to express my gratitude for the invitation to collaborate with this reflection on the preparation for the XVIII General Chapter (GCh). Secondly, I want to express my joy for the timeliness of the theme selected, Loving Our Xaverian Vocation, which will make of the XVIII GCh a historical and very important event for our missionary Family. 

Undoubtedly, the XVIII GCh will have to question each Xaverian; in particular, it will have to challenge everyone’s sense of belonging and love for the Xaverian Family. It is necessary to rediscover the call God addresses to each one of us personally, so that we may also rediscover that it is God’s call which makes of us members of one family. In other words, we belong to a religious Congregation whose charism is to be dedicated to the evangelization of the non-Christian peoples, and which is called “Saint Francis Xavier Foreign Mission Society.”

The first action the GCh will request concerns the personal dimension: it is about looking within myself and trying to know and acknowledge whether I really love the Xaverian Family. This gaze must lead me to the recognition that this family has given me everything and moulded me; and it is through this family that I must live out and grow in the following of Jesus. Loving our family does not mean using it as a springboard for going out of our original context or even for leaving earth itself. Loving our family means to find in it an ideal place for answering God’s call and embracing the Xaverian religious life. It means bringing the Gospel of Jesus Christ to the ends of the world so that God’s Reign may become real wherever we may be.

As for me, if I ask myself whether I am happy in this family, I surely answer yes. I am happy to belong to this family even if, like all families, it is full of limits. I am grateful to have brothers that come from all over the world and with whom I am united by the same charism bequeathed to us by St Guido M. Conforti. I hope that such interculturality will become evident in the next Chapter and that all countries will be represented, so as to transform this moment in a truly synodal event, free from any sort of power dispute. Only in this way can we really be open to the future, without worries and with the necessary boldness to continue proclaiming the Gospel. The harvest truly is great, but the labourers are few, and yet the lack of labourers will not stop Christ’s mission. In fact, thanks to God, we do not lack fields of missionary work.

Undoubtedly, the Chapter is for us a unique and special occasion to make some crucial and urgent choices. I think that an important matter to be dealt with is initial formation. We must present all aspects of the Xaverian mission during initial formation, at a young age, and prepare our students to all kinds of activities, both in urban and rural contexts, by opening our young people’s hearts to the more complex missions. I say this for I have the impression that some recently ordained confreres seem not to be available to work in more difficult missionary contexts.

My contribution in the leading up to the next GCh will be an attitude of prayer while keeping in mind to follow the preparation, the discussions and all that is happening for the good and the future of our Family.

I hope that this small reflection may be of help. It is limited but has been shared with a fraternal heart and in communion with all confreres working for this great family event. Let us hope that we will all be open to the action of the Holy Spirit who continuously supports us in the mission towards those that still do not know the Gospel of Jesus Christ.

Um abraço fraterno,

João Evandro Pereira Cordero, sx
Paróquia de São Pedro Claver. Charre. (MO)


XVIII CG: una aportación fraternal

En primer lugar, quisiera agradecer la invitación a colaborar en la preparación del XVIII Capítulo General (CG) a través de esta reflexión. En segundo lugar, expreso también mi alegría por la actualidad del tema elegido, Amar nuestra vocación javeriana, que hará que el XVIII CG sea un acontecimiento histórico muy importante para nuestra Familia misionera.

Sin duda, el XVIII CG tendrá que cuestionar a cada Javeriano en particular, especialmente en lo que se refiere al sentido de pertenencia y amor a la Familia Javeriana. Es necesario redescubrir personalmente, la llamada que Dios dirige a cada uno de nosotros, para que también podamos redescubrir que esta llamada nos hace miembros de la misma familia. En otras palabras, pertenecemos a una Congregación religiosa cuyo carisma está dedicado a la evangelización de los pueblos no cristianos llamada “Pía Sociedad de San Francisco Javier para las Misiones Extranjeras”.

El primer paso que pide el CG es a nivel personal: mirar dentro de mí, tratando de conocer y reconocer si realmente amo a la Familia Javeriana. Esta mirada debe llevarme a reconocer que esta familia me ha dado todo y me ha formado, y es a través de esta familia que debo vivir y crecer en el seguimiento de Jesús. Amar a nuestra familia no es hacer de ella un trampolín para dejar el contexto de origen o abandonar la propia tierra. Amar a nuestra familia es encontrar en ella un lugar ideal para responder a la llamada de Dios y a la vida religiosa javeriana. Es llevar el Evangelio de Jesucristo hasta los confines del mundo para que el Reino de Dios sea una realidad dondequiera que estemos.

Personalmente, si me preguntaran si soy feliz en esta familia, sin duda diría que sí. Me alegro de pertenecer a esta familia, aunque esté llena de limitaciones como todas las demás. Estoy agradecido de tener hermanos de todo el mundo, unidos por el mismo carisma que nos ha dejado San Guido M. Conforti. Espero que esta interculturalidad sea visible en el próximo Capítulo y que todos los países estén representados, convirtiendo este momento en un verdadero evento sinodal, libre de toda disputa por el poder. Sólo así podremos estar verdaderamente abiertos al futuro, sin miedos y con la audacia necesaria para seguir anunciando el Evangelio. La mies es mucha y los trabajadores son pocos, pero la misión de Cristo no se detendrá por falta de trabajadores. Y gracias a Dios no nos faltan campos de trabajo misionero.

Sin duda, el Capítulo es una oportunidad única y especial para que tomemos algunas decisiones importantes y urgentes. Personalmente, un tema importante a trabajar es la formación básica. Es aquí donde, debemos presentar, desde una temprana edad, todos los aspectos de la misión javeriana, preparando a los estudiantes para todo tipo de actividades, tanto en contextos urbanos como rurales, abriendo el corazón de nuestros jóvenes a las misiones más complicadas. Digo esto porque tengo la impresión de que algunos de nuestros hermanos recién ordenados no parecen muy dispuestos a trabajar en contextos misioneros más difíciles.

Mi aportación de cara al próximo CG será una actitud de oración, sin dejar de seguir la preparación, los debates y todo lo que está sucediendo por el bien y el futuro de nuestra Familia.

Espero que esta pequeña reflexión haya sido útil. Aunque si algo limitada, se ha hecho con un corazón fraternal y en comunión con todos los hermanos que están trabajando en favor de este gran evento familiar. Esperamos que todos estemos abiertos a la acción del Espíritu Santo que continuamente nos apoya en la misión hacia aquellos que aún no conocen el Evangelio de Jesucristo.

Un abrazo fraternal,

João Evandro Pereira Cordero, sx
Paróquia de São Pedro Claver. Charre (MO)


XVIII CG : une contribution fraternelle

En premier lieu, je voudrais exprimer ma gratitude pour l’invitation à collaborer à la préparation du XVIIIème Chapitre Général (CG) à travers cette réflexion. En second lieu, j’exprime également ma joie pour l’actualité du thème choisi, aimer notre vocation xavérienne, qui fera du XVIII CG un événement historique très important pour notre Famille missionnaire.

Sans aucun doute, le XVIII CG devra interroger en particulier chaque xavérien, surtout en ce qui concerne le sens d’appartenance et l’amour pour la Famille xavérienne. Il est nécessaire de redécouvrir l’appel que Dieu fait à chacun de nous, personnellement, afin que nous aussi nous puissions redécouvrir que cet appel nous rend membres d’une même famille. En d’autres termes, nous appartenons à une Congrégation religieuse dont le charisme est dédié à l’évangélisation des peuples non chrétiens appelée "Pieuse Société de Saint François Xavier pour les Missions étrangères".

Le premier mouvement à demander au CG sera au niveau personnel : en regardant en moi, en essayant de connaître et de reconnaître si j’aime vraiment la Famille xavérienne. Ce regard doit me conduire à reconnaître que cette famille m’a tout donné et m’a formé, et c’est à travers cette famille que je dois vivre et grandir à la suite de Jésus. Aimer notre famille ne signifie pas en faire un tremplin pour sortir du contexte d’origine ou pour quitter la terre elle-même. Aimer notre famille, c’est trouver en elle un lieu idéal pour répondre à l’appel de Dieu et à la vie religieuse xavérienne. C’est porter l’Évangile de Jésus-Christ jusqu’aux extrémités du monde afin que le Royaume de Dieu devienne réalité partout où nous nous trouvons.

Personnellement, si je me demandais si je suis heureux dans cette famille, je dirais certainement oui. Je suis heureux d’appartenir à cette famille, bien que pleine de limites comme toutes les autres. Je suis reconnaissant d’avoir des frères du monde entier, unis par le charisme laissé par saint Guido M. Conforti. Je souhaite que cette interculturalité soit visible dans le prochain Chapitre et que tous les pays soient représentés, transformant ce moment en un véritable événement synodal, libre de tout conflit pour le pouvoir. C’est seulement ainsi que nous pouvons être vraiment ouverts à l’avenir, sans crainte et avec l’audace nécessaire pour continuer à annoncer l’Evangile. La moisson est abondante et les ouvriers sont peu nombreux, mais ce n’est pas par manque d’ouvriers que la mission du Christ s’arrêtera. Et grâce à Dieu, nous ne manquons pas de camps de travail missionnaire.

Sans aucun doute, pour nous, le Chapitre est une occasion unique et spéciale de faire des choix importants et urgents. Je crois personnellement, un sujet important sur lequel travailler est la formation de base. C’est dans la formation de base, dès le plus jeune âge, que nous devons présenter tous les aspects de la mission xavérienne, en préparant les étudiants à toutes sortes d’activités, tant en milieu urbain que rural, en ouvrant le cœur de nos jeunes aux missions les plus compliquées. Je dis cela parce que j’ai l’impression que certains de nos frères nouvellement ordonnés ne semblent pas très disposés à travailler dans des contextes missionnaires plus difficiles.

Ma contribution en vue du prochain CG sera une attitude de prière, sans oublier de suivre la préparation, les discussions et tout ce qui se passe pour le bien et l’avenir de notre Famille.

J’espère que cette petite réflexion a été utile. Bien qu’elle présente des limites, elle a été faite avec un cœur fraternel et en communion avec tous les confrères qui travaillent pour ce grand événement familial. Nous espérons être tous ouverts à l’action de l’Esprit Saint qui nous soutient continuellement dans la mission envers ceux qui ne connaissent pas encore l’Évangile de Jésus Christ.

Une salutation fraternelle.

João Evandro Pereira Cordeiro, sx
Paróquia de São Pedro Claver. Charre (MO)

João Evandro Pereira sx
09 September 2022
1296 Views
Tags

Link &
Download

Area reserved for the Xaverian Family.
Access here with your username and password to view and download the reserved files.