Espiritualidade missionária de Guido Maria Conforti

Ao intervir no Congresso sobre a espiritualidade xaveriana, Amedeo Cencini fazia notar que a espiritualidade vai muito além do âmbito da piedade pessoal ou devocional. Ela diz respeito diretamente ao eu e à sua identidade: «A espiritualidade não se reduz a algo de importante e útil, a uma série de ideais ou de virtudes ou de evocações espirituais, que porém permanecem de qualquer maneira fora da personalidade. Ela exprima, ao contrário, a própria personalidade, indica o seu ponto ideal de chegada, ou chega mesma a revelar o seu novo nome ou o seu mistério, aquilo que ela é chamada a tornar-se. Trata-se do seu eu mais verdadeiro, não de uma veste, por mais dignamente atraente e sob medida que seja… É precisamente esta espiritualidade o ponto de referência das escolhas, o critério, mais ou menos inconfessado, das decisões