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Reprendre la marche avec un enthousiasme renouvelé

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1. Une belle occasion de retrouvailles

Rendus à l’aéroport en début de matinée, nous : Collins, Ulrich et moi avons quitté Douala le vendredi 30 juillet de l’année en cours en partance pour Kinshasa. Nous avons effectué une partie du chemin avec la délégation tchadienne dont nous avons rejoint le vol à Douala et avec laquelle nous avons poursuivi la route jusqu’à nous rallier, à Lomé, avec les confrères venant de Sierra Lionne. Pour les uns comme pour les autres une étincelle de joie venait d’être allumée. L’ambiance des retrouvailles a été amicale et fraternelle dès les premiers jours et cela n’allait pas manquer de pénétrer l’atmosphère général des rencontres.

À notre arrivée, les hôtes et autres confrères participants qui nous y avaient précédé, nous ont accueilli chaleureusement. Une fois à notre Maison de formation de Kingabwa, l’accueil a été réciproque, bruyant et, au besoin, dansant. La grande majorité des confrères invités à ce rendez-vous a pu répondre "présent". La communauté recevante nous a préparé une soirée aux allures festives dès le premier jour. Le programme annoncé prévoyait que la rencontre introductive devait avoir lieu le jour suivant une fois sur place à Mbudi. Le matin beaucoup d’entre nous ont eu la possibilité de célébrer l’Eucharistie à la paroisse S. Bernard après plus d’une dizaine d’années, pour certains, depuis les temps passés du Noviciat.

2. Un temps de travail sur soi-même

La quinzaine de jours passée à Kinshasa cette année ne s’est, en aucun cas, résumée au divertissement. Ce fut réellement un moment de recyclage et de réactivation de notre potentiel missionnaire sur la base d’une grille thématique proposée dans le but de rendre cette expérience formative utile de par son contenu à la vie de chacun de nous. Par le choix des orateurs et la qualité de leurs interventions nous nous sommes sentis édifiés. En même temps ce fut un rappel de ne jamais négliger de travailler sur nous-mêmes, pour notre sanctification et notre ressourcement dans les valeurs qui donnent sens et signification à notre action missionnaire. Les sessions de travail embrassaient toutes les matinées et tous les après-midis, couvrant les réflexions personnelles, en groupe et en assemblée plénière. Souvent quelques "soirées communautaires" de connaissance réciproque et de partage fraternel avaient lieu. Il y'a eu un bonus avec l'intervention du p. Fernando sur la situation générale de notre Congrégation suivie de quelques questions soulevées par les présents.

Au cours de la première semaine nous avons parlé de "Relecture de ses premières expériences missionnaire”, "Regard sur les fragilités humaines : opportunité et force, Quelle mission Ad gentes en Afrique aujourd hui? Le sens d’appartenance dans la vie religieuse, Inculturation de l’Evangile en Afrique. Éléments importants et défis, Interculturalité dans la vie religieuse comme don et défi.  Après une excursion faite ensemble le dimanche nous avons eu dans la seconde semaine : "Lettre Testament vue de l’Afrique",“La mission selon la RMX. Témoigne pastoral du p. Rino Benzoni, sx", “La mission et le martyre. Exemple des martyrs sx de la R.D. Congo et du Burundi", “La prophétie et le martyre : Mgr Christophe Munzihirwa", “La mission comme dialogue et annonce", “La mission comme rencontre et amitié”, “L’Islam en Afrique. Quel dialogue?", “Quelle mission aujourd’hui dans le continent numérique?", “Le charisme xavérien et les réseaux sociaux", “Protection des mineurs. Orientations xavériennes". En gros, l’emploi minutieux du temps passé ensemble aura été respecté, abstraction faite de quelques détails.

3. Un moyen de croissance personnelle et collective

Ce que je retiens au sortir de cette première expérience du genre au niveau global de notre Congrégation c’est que la formation permanente est boostée par l’effort personnel et individuel de formation continue. L’acte du don de soi vécu comme dévouement constant au service missionnaire du Peuple de Dieu n’est efficace et productif que dans la mesure où il se nourrit et s’alimente de l’énergie intarissable que procure Jésus Lui-même. Pour cela il faut nécessairement et périodiquement créer des occasions pour retourner aux pieds du Maître par des moments de ressourcement, de confrontation avec soi-même et de remise à niveau qui nous permettent de reprendre la marche avec un enthousiasme renouvelé.

Aussi faut-il souligner l’aspect non-négligeable de la rencontre interpersonnelle entre des confrères traversant, parfois, des situations similaires en mission. Ceci a favorisé des échanges spontanés donnant lieu à une prise de conscience du caractère synodal de notre cheminement comme membres de la même Famille. Les sacrifices que la réalisation de cette formation permanente a exigés à chacun ont été d’un grand bénéfice pour tous. Le climat de la session n'a pas manqué d'être fraternel. J'exprime donc ma gratitude envers Dieu pour avoir pu y prendre part ; à l’endroit de la DG pour cette initiative innovatrice et audacieuse ; et à l’égard de tout ceux qui ont contribué de près ou de loin à la réussite de cet événement. Notre humble vœu c'est qu'une activité formative comme celle-ci soit adoptée définitivement.

SESSION SX DE FORMATION PERMANENTE
(Mbudi, Kinshasa, R. D. Congo, du 1er au 15 août 2021)
P. Robert Kowa Sado, sx


Retomar a marcha com entusiasmo renovado

1. Uma bela ocasião de reencontros

Chegámos no aeroporto no início da manhã, nós: Collins, Ulrich e eu deixando Douala na sexta-feira dia 30 de Julho do ano em curso em direcção de Kinshasa. Efectuámos uma parte do caminho com a Delegação do Chad cujo voo encontrámos em Douala e com a qual continuámos o percurso até nos juntar, em Lomé, com os confrades vindo de Siera Leoa. Para uns como para os outros uma faísca de alegria acabava de ser acendida. O ambiente dos reencontros foi amigável e fraterno desde os primeiros dias e isso acabou penetrando a atmosfera geral dos encontros.

À nossa chegada, os confrades que já estavam no lugar antes de nós, acolheram-nos calorosamente. Uma vez na nossa Casa de formação de Kingabwa, o acolhimento foi recíproco, barulhento e, se calhar, dançando. A grande maioria dos confrades hóspedes desse programa puderam responder “presente”. A comunidade que nos recebia nos preparou um jantar de festa e confraternização logo no primeiro dia. O programa anunciado na primeira noite dizia que o encontro introdutório devia ter lugar no dia seguinte uma vez em Mbudi. Na manhã do dia seguinte, muitos de nós tiveram ocasião de celebrar a Eucaristia na paróquia de S. Bernardo depois de mais de dez anos, para alguns, desde os tempos passados do Noviciado.

2. Um tempo de trabalho sobre si-próprio

A quinzena de dias passada em Kinshasa este ano não foi, em nenhum caso, resumida em um divertimento. Foi realmente um momento de reciclagem et de reactivação do nosso potencial missionário sobre a base de uma grelha temática proposta na perspectiva de tornar esta experiência formativa útil, pelo seu conteúdo, à vida de cada um de nós. Pela escolha dos palestrantes e a qualidade das suas intervenções nós sentimo-nos bastante edificados. No mesmo tempo, foi um lembrete de nunca descuidar de trabalhar sobre nós-mesmos, para a nossa sanctificação e nossa referência nos valores que dão sentido e significado a nossa ação missionária. As sessões de trabalho abraçavam todas as manhãs e todas as tardes, cobrindo reflexões pessoais, de grupo e em assembleia plenária. As vezes algumas “noites da comunidade” para conhecimento recíproco e a partilha fraterna tinham lugar. Houve bónus com a intervenção do p. Fernando sobre a situação geral da nossa Congregação seguida por algumas questões levantadas pelos presentes.

Durante a primeira semana, falámos de“Releitura das suas primeiras experiências missionárias”, “Olhada sobre as fragilidades humanas: oportunidade e força”, “Qual missão Ad gentes na África hoje?”, “O sentido de pertença na vida religiosa”, “Inculturação do Evangelho na África. Elementos importantes e desafios",“Interculturalidade na vida religiosa como dom e desafio". Depois de uma excursão feita em conjunto no domingo tivemos na segunda semana: ”Carta Testamento vista da África”, “A missão segundo a RMX. Testemunho pastoral do p. Rino Benzoni, sx”, “A missão e o martírio. Exemplo dos Mártires sx da R.D. Congo e do Burundi”, “A profecia e o mártir: Dom Christophe Munzihirwa”, “A missão como diálogo e anúncio”,“A missão como encontro e amizade”, “O Islamismo na África. Que diálogo?”, “Que missão hoje no continente numérico?”, “carisma xaveriano e as redes sociais”,“Proteção dos menores. Orientações xaverianas”. Globalmente, o uso minucioso do tempo passado juntos foi respeitado, deixando ao lado alguns pormenores.

3. Um meio de crescimento pessoal e colectivo

O que eu guardo ao sair dessa primeira experiência do gênero a nível global da nossa Congregação é que a formação permanente é mantida pelo esforço pessoal e individual de formação contínua. O acto do dom de si-mesmo vivido como entrega constante no serviço missionário do Povo de Deus só é eficaz e produtivo na medida em que se nutre e se alimenta da energia inesgotável que proporciona Jesus mesmo. Para isso é preciso necessariamente e periodicamente criar ocasiões para voltar aos pés do Mestre por momentos de recolhimento, de confrontação consigo-mesmo e de actualização que nos permita de retomar a marcha com entusiasmo renovado.

Também precisa-se sublinhar o aspecto não-desprezível do encontro interpessoal entre confrades atravessando, por vezes, situações similares. Isso facilitou intercâmbios espontâneos dando lugar a uma tomada de consciência do carácter sinodal da nossa caminhada como membros da mesma Família. Os sacrifícios que a realização desta formação permanente exigiu a cada um concorreram ao benefício de todos. O clima foi efectivamente fraterno. Portanto expresso a minha gratidão a Deus por ter podido participar; a DG por esta iniciativa nova e audacioso; e a todos os que contribuíram de perto ou de longe ao êxito deste acontecimento. Nosso humilde voto é que uma atividade formativa como esta aqui seja adoptada definitvamente.

Sessão SX DE FORMAÇÃO PERMANENTE
(Mbudi, Kinshasa, R. D. Congo, 1 a 15 de Agosto de 2021)
P. Robert Kowa Sado, sx

Robert Kowa Sado sx
14 Settembre 2021
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