Skip to main content

Missionario instancabile

730/500

Patrono universale delle Missioni, Apostolo d'Oriente, uno dei primi Gesuiti, San Francesco Saverio, é attuale come 500 anni fa. La svolta nella vita di Francesco può ispirarci nel cammino missionario. Francesco era un uomo estremamente egoista, la sua bellezza, la sua intelligenza e le sue ricchezze facevano crescere in lui un sentimento di orgoglio e arroganza. L'incontro con Gesù gli fece dare una svolta radicale alla sua vita, mettendo tutto a disposizione per l'evangelizzazione.

Parafrasando il Servo di Dio D. Helder Camara nella sua poesia “La missione è partire”, diciamo che Francesco ha rotto la crosta di egoismo che lo chiudeva nel suo mondo e ha smesso di andare in giro come se esistesse solo lui.

Ben presto, con il cuore ardente dopo l'incontro con Gesù, si mise letteralmente in cammino. Francesco camminò così tanto che si dice che se mettessimo in linea retta i suoi vagabondaggi, farebbe il giro della Terra tre volte. È stato un vero amore a muovere quest'uomo. Francesco lasciò se stesso lasciando la sua cultura, la sua famiglia, i suoi gusti, la sua lingua, e partì per le terre asiatiche. Lì si è fatto tutt'uno con gli altri per annunciare un Gesù veramente incarnato, un Gesù presente nelle gioie e nelle difficoltà di quei fratelli.

In una delle lettere scritte al suo grande amico Ignazio di Loyola, Francesco esordisce raccontando le attività svolte con i bambini in India, quanto sono intelligenti e come potrebbero sviluppare tante abilità e tante preghiere, se ci fosse qualcuno che insegnasse loro! “Ho pensato spesso di andare nelle accademie d’Europa, particolarmente in quella di Parigi, e dovunque a gridare come un matto e a scuotere coloro che hanno più scienza che carità, gridando: ‘Oh! Quanto è enorme il numero di coloro che, esclusi dal cielo, per colpa vostra cadono nell’inferno!».

L'ardore missionario turbò Francesco e gli fece pensare a queste “follie”: tutto per la missione, tutto per amore di Gesù. Per lui era difficile comprendere coloro che facevano poco o niente per la missione, anche se avevano tanto da fare come lui stesso aveva sperimentato nelle sue missioni in Oriente. Era una preoccupazione così grande che non si legava a una Chiesa locale, ma intendeva la Chiesa come Universale, cosa che in effetti è, e voleva farlo capire anche agli altri.

L'appello di Saverio per una Chiesa Missionaria aperta alle missioni ad gentes è ancora attuale e necessario. Se siamo figli dello stesso Padre, siamo un'unica famiglia, quindi se c'è un fratello che ha bisogno del nostro aiuto, che ha bisogno di sperimentare l'amore di Dio, è urgente che lo facciamo.

Come la parabola del buon Samaritano (Lc 10,25-37), non possiamo essere come quei primi due personaggi che guardavano con indifferenza il dolore del prossimo e non provavano nulla, ma Gesù ci invita a essere come il terzo che vide, sentì compassione e si prese cura di quel fratello. Questa è la spiritualità missionaria, questa è la spiritualità del Saverio, questa dovrebbe essere la spiritualità di ogni seguace di Gesù Cristo.

Papa Francesco considera l’indifferenza come la peggiore malattia che possiamo avere.

Quell'ardore nel cuore di Francesco scaldi anche il nostro cuore, per non chiuderci nelle nostre piccole comunità, parrocchie e diocesi, ma per renderci conto che l'umanità è più grande, la nostra famiglia è grande. Non lasciamoci colpire dalla malattia dell'indifferenza, ma l'amore di Gesù ci faccia amare anche i nostri fratelli. E la Vergine Maria, la prima missionaria che, appena ha ricevuto Gesù nel suo grembo non si è fermata, possa farci "uscire" in missione, incontrare i nostri fratelli e annunciare il Vangelo dell'amore per costruire una società più fraterna, giusta e pacifica.


Missionário incansável

Patrono Universal das Missões, Apóstolo do Oriente, Cofundador dos Jesuítas, São Francisco Xavier, tão atual como a 500 anos. Arriscamo-nos a dizer que o nome Francisco adotado pelo atual Papa, inspirado naquele de Assis, traz consigo também características fortes daquele de Navarra, o Xavier, já que o Santo Padre está provocando a Igreja a se tornar cada vez mais missionária, deixar de ser egoísta e se preocupar pela evangelização além-fronteiras.

A virada de vida de Francisco pode nos inspirar nessa pegada missionária. Francisco era um homem extremamente egoísta, sua beleza, sua inteligência e suas riquezas, faziam com que crescesse nele um sentimento de orgulho e de prepotência. O processo de encontro com Jesus fez com que ele desse uma virada radical em sua vida, colocando tudo a disposição da evangelização. Parafraseando o Servo de Deus D. Helder Camara em seu poema “Missão é partir”, Francisco quebrou a crosta do egoísmo que fechava ele no seu próprio mundo e parou de dar voltas ao redor de si como se só existisse ele.

Logo, com o coração ardente depois do encontro com Jesus, ele colocou seus pés a caminho, literalmente. Francisco andou tanto que dizem, se colocarmos em linha reta as andanças dele, daria três voltas ao redor da Terra. Foi um verdadeiro amor que movia esse homem e um enorme despojamento. Francisco saiu de si, deixando sua cultura, sua família, seus gostos, sua língua, e partiu para terras asiáticas. Ali se fez um com os outros a fim de anunciar um Jesus verdadeiramente encarnado, um Jesus presente nas alegrias e nas dificuldades daqueles irmãos.

Em uma das cartas escritas por Francisco para seu grande amigo Inácio de Loyola, Francisco inicia relatando as atividades desenvolvidas com as crianças na Índia, o quanto são inteligentes e que poderiam desenvolver tantas habilidades e tantas orações, se houvesse quem as ensinasse. Em um movimento de inquietação, Francisco fica indignado com aqueles que ficam trancados nas universidades estudando tanto, e poderiam fazer tantas obras de caridade, o ajudar na missão na índia, mas nada fazem. “Veio-me muitas vezes ao pensamento ir pelas academias da Europa, particularmente a de Paris, e por toda a parte gritar como louco e sacudir aqueles que têm mais ciência do que caridade, clamando: ‘Oh! Como é enorme o número dos que excluídos do céu, por vossa culpa se precipitam nos infernos!’”.

O ardor missionário inquietava Francisco e o fazia pensar nessas “loucuras”, tudo pela missão, tudo pelo amor a Jesus. Para ele, era difícil entender aqueles que pouco ou nada faziam pela missão, mesmo tendo tanto a fazer como ele mesmo experimentou em suas missões pelo oriente. Era uma inquietação tão grande que não se prendeu a uma Igreja local, mas entendeu a Igreja como Universal, que de fato o é, e queria fazer com que os outros também entendessem isso.

O apelo de Xavier por uma Igreja Missionária aberta para as missões ad gentes é ainda atual e necessário. Se somos filhos do mesmo Pai, somos uma única família, então se tem um irmão que necessita de nossa ajuda, que precisa experimentar o amor de Deus, é urgente que o façamos. Como a parábola do bom samaritano (Lc 10, 25-37), não podemos ser aqueles dois primeiros personagens que indiferentes olharam a dor do próximo e nada sentiram, mas Jesus nos convida a sermos como o terceiro personagem que viu, sentiu compaixão e cuidou daquele irmão. O Papa Francisco trata a indiferença como a pior doença que podemos ter. Nisso consiste a espiritualidade missionária, nisso consiste a espiritualidade de Xavier, nisso deveria consistir a espiritualidade de todo seguidor de Jesus Cristo.

Que aquele ardor no coração de Francisco, possa aquecer o nosso coração também, para não se fechar em nossas pequenas comunidades, paróquias e dioceses, mas perceber que a humanidade é maior, a nossa família é grande. Que não sejamos acometidos pela doença da indiferença, mas que o amor a Jesus, possa fazer nós amarmos os nossos irmãos também. E que a Virgem Maria, primeira missionária, logo que recebeu Jesus em seu ventre não ficou parada, possa fazer sairmos em missão, encontrar os nossos irmãos e anunciar o Evangelho do amor para construir uma sociedade mais fraterna, justa e pacífica.


Misionero Incansable

Patrono Universal de las Misiones, Apóstol del Oriente, Cofundador de los Jesuitas, San Francisco Javier, tan relevante como hace 500 años. Nos atrevemos a decir que el nombre Francisco adoptado por el actual Papa, inspirado en el de Asís, lleva consigo también fuertes características de aquel de Navarra, el Xavier, ya que el Santo Padre está instando a la Iglesia a volverse cada vez más misionera, dejar de ser egoísta y preocuparse por la evangelización más allá de las fronteras.

El cambio de vida de Francisco puede inspirarnos en esta huella misionera. Francisco era un hombre extremadamente egoísta; su belleza, su inteligencia y sus riquezas generaron en él un sentimiento de orgullo y prepotencia. El proceso de encuentro con Jesús lo llevó a dar un giro radical en su vida, poniendo todo a disposición de la evangelización. Parafraseando al Siervo de Dios D. Helder Camara en su poema "Missão é partir" (La misión es partir), Francisco rompió la costra del egoísmo que lo mantenía cerrado en su propio mundo y dejó de dar vueltas alrededor de sí mismo como si solo él existiera.

Así que, con el corazón ardiente después del encuentro con Jesús, se puso en marcha, literalmente. Francisco caminó tanto que dicen que, si trazamos en línea recta sus peregrinaciones, daría tres vueltas alrededor de la Tierra. Fue un verdadero amor el que movía a este hombre y un despojamiento enorme. Francisco salió de sí mismo, dejando su cultura, su familia, sus gustos, su lengua, y se fue a tierras asiáticas. Allí se hizo uno con los demás para anunciar a un Jesús verdaderamente encarnado, un Jesús presente en las alegrías y dificultades de esos hermanos.

En una de las cartas escritas por Francisco a su gran amigo Ignacio de Loyola, Francisco comienza relatando las actividades desarrolladas con los niños en la India, lo inteligentes que son y cómo podrían desarrollar habilidades y oraciones si hubiera alguien que las enseñara. En un movimiento de inquietud, Francisco se indigna con aquellos que se encierran en las universidades estudiando tanto y podrían realizar tantas obras de caridad, ayudar en la misión en la India, pero no hacen nada. "Muchas veces me ha venido a la mente ir por las academias de Europa, particularmente la de París, y en todas partes gritar como loco y sacudir a aquellos que tienen más ciencia que caridad, clamando: '¡Oh! ¡Cuán enorme es el número de aquellos que, excluidos del cielo por vuestra culpa, se precipitan en los infiernos!".

El ardor misionero inquietaba a Francisco y lo hacía pensar en esas "locuras", todo por la misión, todo por amor a Jesús. Para él, era difícil entender a aquellos que hacían poco o nada por la misión, a pesar de tener tanto que hacer, como él mismo experimentó en sus misiones por el oriente. Era una inquietud tan grande que no se limitó a una iglesia local, sino que entendió la Iglesia como Universal, que de hecho lo es, y quería que los demás también lo entendieran.

El llamado de Xavier a una Iglesia Misionera abierta a las misiones ad gentes sigue siendo actual y necesario. Si somos hijos del mismo Padre, somos una única familia, entonces, si hay un hermano que necesita nuestra ayuda, que necesita experimentar el amor de Dios, es urgente que lo hagamos. Como la parábola del buen samaritano (Lc 10, 25-37), no podemos ser esos dos primeros personajes que, indiferentes, miraron el dolor del prójimo y no sintieron nada, pero Jesús nos invita a ser como el tercer personaje que vio, sintió compasión y cuidó a ese hermano. El Papa Francisco trata la indiferencia como la peor enfermedad que podemos tener. En eso consiste la espiritualidad misionera, en eso consiste la espiritualidad de Xavier, en eso debería consistir la espiritualidad de todo seguidor de Jesús Cristo.

Que ese ardor en el corazón de Francisco pueda calentar también nuestro corazón, para no cerrarnos en nuestras pequeñas comunidades, parroquias y diócesis, sino para darnos cuenta de que la humanidad es más grande, nuestra familia es grande. Que no seamos afectados por la enfermedad de la indiferencia, sino que el amor a Jesús nos haga amar también a nuestros hermanos. Y que la Virgen María, primera misionera que, tan pronto como recibió a Jesús en su vientre, no se quedó quieta, pueda llevarnos a la misión, encontrar a nuestros hermanos y anunciar el Evangelio del amor para construir una sociedad más fraterna, justa y pacífica."


Missionnaire infatigable

Patron universel des Missions, Apôtre de l'Orient, Co-fondateur des Jésuites, Saint François Xavier, aussi actuel qu'il y a 500 ans. Nous osons dire que le nom François adopté par l'actuel Pape, inspiré de celui d'Assise, présente également de fortes caractéristiques de celui de Navarre, le Xavier, puisque le Saint-Père incite l'Église à devenir de plus en plus missionnaire, à cesser d'être égoïste et à être préoccupée par l’évangélisation au-delà des frontières.

Le tournant de la vie de François peut nous inspirer dans cette démarche missionnaire. François était un homme extrêmement égoïste, sa beauté, son intelligence et sa richesse faisaient grandir en lui un sentiment de fierté et d'arrogance. Le processus de rencontre avec Jésus l'a amené à opérer un changement radical dans sa vie, en se rendant tout disponible pour l'évangélisation.

Paraphrasant le Serviteur de Dieu Helder Camara dans son poème « La mission est de partir », François a brisé la croûte d'égoïsme qui l'enfermait dans son monde et a cessé de se promener comme si lui seul existait.
 
Bientôt, le cœur brûlant après sa rencontre avec Jésus, il se mit littéralement en route. François a tellement marché qu'on dit que si l'on mettait ses déplacements en ligne droite, il ferait trois fois le tour de la Terre. C'est un véritable amour qui a ému cet homme et un énorme dépouillement. François s'est quitté, laissant sa culture, sa famille, ses goûts, sa langue, et il est parti vers les terres asiatiques. Là, il s'est uni aux autres pour annoncer un Jésus véritablement incarné, un Jésus présent dans les joies et les difficultés de ces frères.
 
Dans l'une des lettres écrites par François à son grand ami Ignace de Loyola, François commence par raconter les activités qu'il a menées avec les enfants en Inde, combien ils sont intelligents et comment ils pourraient développer tant de compétences et tant de prières, s'il y avait quelqu'un pour leur apprendre. Dans un élan d'inquiétude, François s'indigne envers ceux qui sont enfermés dans les universités pour étudier et qui pourraient faire beaucoup d'œuvres de charité, aider la mission en Inde, mais ne font rien. « J'ai souvent songé à aller dans les académies d'Europe, notamment celle de Paris, et partout pour crier comme un fou et secouer ceux qui ont plus de science que de charité, en criant : « Oh ! Combien est énorme le nombre de ceux qui, exclus du ciel, tombent en enfer par votre faute !
 
L'ardeur missionnaire dérangeait François et lui faisait penser à ces "folies", tout pour la mission, tout pour l'amour de Jésus. Il lui était difficile de comprendre ceux qui faisaient peu ou rien pour la mission. C'était une telle préoccupation qu'il ne s'est pas attaché à une Église locale, mais a compris l'Église comme universelle, ce qu'elle est en fait, et il a voulu la faire comprendre aussi aux autres.
 
L'appel de Xavier pour une Église missionnaire ouverte aux missions ad gentes est toujours d'actualité et nécessaire. Si nous sommes les enfants du même Père, nous sommes une seule famille, donc s'il y a un frère qui a besoin de notre aide, qui a besoin de faire l'expérience de l'amour de Dieu, il est urgent que nous le rejoignions. Comme la parabole du Bon Samaritain (Lc 10,25-37), nous ne pouvons pas être ces deux premiers personnages qui regardaient la douleur des autres avec indifférence et ne ressentaient rien, mais Jésus nous invite à être comme le troisième personnage qui a vu et ressenti compassion et j’ai pris soin de ce frère. Le pape François considère l’indifférence comme la pire maladie que nous puissions avoir. 
C'est la spiritualité missionnaire, c'est la spiritualité de Xavier, cela devrait être la spiritualité de tout disciple de Jésus-Christ.
 
Puisse cette ardeur dans le cœur de François réchauffer aussi nos cœurs, pour ne pas nous enfermer dans nos petites communautés, paroisses et diocèses, mais pour réaliser que l'humanité est plus grande, notre famille est plus grande. Ne nous laissons pas frapper par la maladie de l'indifférence, mais l'amour de Jésus nous fait aimer aussi nos frères. Et la Vierge Marie, première missionnaire, dès qu'elle a reçu Jésus dans son sein, ne s'est pas arrêtée, qu'elle nous fasse partir en mission, rencontrer nos frères et annoncer l'Évangile de l'amour pour construire un monde plus fraternel, juste et apaisé.
Diego da Silva Miranda
01 Diciembre 2023
730 Vistas
Disponible en
Etiquetas

Enlaces y
Descargas

Esta es un área reservada a la Familia Javeriana.
Accede aquí con tu nombre de usuario y contraseña para ver y descargar los archivos reservados.