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Alto Solimoes

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Visita Pastoral

Dom Adolfo realiza Visita Apostólica em São Francisco do Solimões

Do dia 10 ao 14 de Dezembro, a Paróquia de São Francisco do Solimões recebeu a presença de seu bispo, Dom Adolfo. Sua estada comporta a Visita Apostólica, tempo em que o bispo se dedica a acompanhar mais de perto a vida de cada paróquia e a estreitar os laços que o une aos ministros que nelas atuam.

Embora a paróquia de São Francisco seja confiada aos frades Capuchinhos, esta pertence à diocese, que tem o Bispo como seu primeiro responsável. No cuidado pastoral que deve ter para com cada paróquia, conforme o direito canônico, cabe a ele visitar todo o território que lhe foi confiado ao menos a cada 5 anos. As visitas são muito importantes porque lhe permitem melhor conhecer a realidade do Povo de Deus e, assim, servi-lo por meio do governo da diocese.

Acolhido pelos freis Paolo Maria, pároco, e o vigário frei Ricardo, Dom Adolfo pode visitar algumas das comunidades que compõem a paróquia. Os lugares nos quais o bispo esteve presente foram Belém, Bananal, Tupi I, Tupi II e Vendaval. Além de presidir a Eucaristia, o bispo ainda ministrou casamentos, conferiu o Sacramento da Crisma, inaugurou uma capela, acompanhou procissões, participou de festejos, encontrou-se com diversas famílias, deu abertura ao Ano da Misericórdia na Matriz Paroquial e reuniu-se com as irmãs Luiza e Izabel, religiosas missionárias que atuam na paróquia.

Embora Dom Adolfo tenha pouco tempo de exercício do ministério episcopal na Diocese de Tabatinga, era perceptível seu cuidado e atenção para com a porção do Povo de Deus que lhe é confiada. A visita foi marcada pelo clima de simplicidade, acolhida e fraternidade e toda a paróquia se alegrou com a presença de seu pastor. No espírito de unidade, os paroquianos agradecem a visita de seu bispo e reza por ele, em sua atividade pastoral, para que o Senhor sempre lhe assista.


 Franciscanos e Jesuítas

Estudantes jesuítas são inseridos na missão franciscana

Desde o dia 09 até o 25 de Dezembro a paróquia de São Francisco recebe a presença de dois estudantes jesuítas, Albino e Gilmar. A estadia de ambos compõe parte de seu processo formativo ao presbiterado e é sinal do desejo de colaboração entre Jesuítas e Franciscanos.

Quem se espantou quando o atual papa, um jesuíta, escolheu o nome de Francisco para o exercício de seu ministério, pode ter se questionado sobre que afinidades teriam os dois carismas. Na verdade, em sua conversão, o fundador dos jesuítas, Ignácio de Loyola, ao ler a vida dos santos, encantou-se com a vida do pobre de Assis e quis viver como ele. Como o Senhor lhe chamava para uma vocação específica, o santo espanhol não se tornou franciscano, mas o exemplo do santo Seráfico foi importante em sua vida. Embora distintas nos seus carismas, a Companhia de Jesus e Ordem dos Frades Menores compartilham do mesmo amor a Jesus Cristo e do serviço à sua Igreja inspirados nos seus fundadores.

No amor que os une, os frades Capuchinhos acolheram dois estudantes de teologia jesuítas, ambos se preparando para o presbiterado. Durante esses 17 dias na paróquia, os dois estão compartilhando da vida e missão franciscanas, podendo ampliar sua visão do ministério presbiteral, conhecer outras culturas e formas de desenvolvimento missionário junto aos povos indígenas e comunidades ribeirinhas, além de aprofundar na dinâmica que compõe a realidade amazônica.

Inseridos dentro da lógica da colaboração mútua e da compreensão da diversidade de carismas que animam a vida eclesial no Alto Solimões, os jesuítas seguem num segundo momento de sua experiência para a comunidade de Vendaval. Lá, eles acompanharão o trabalho desenvolvido pelas irmãs da comunidade intercongregacional da CRB. Tudo isso entra em consonância com um dos itens característicos do modo de proceder da Companhia de Jesus que é a parceria com os demais e vai marcando um tempo novo para a missão da Ordem na Amazônia. Recentemente foi instalada uma comunidade jesuíta na cidade de Letícia, na tríplice fronteira, com a intenção de colaborar com tantos outros trabalhos já desenvolvidos na região e estabelecer a Região Amazônica como uma de suas prioridades apostólicas.


 A Misericórdia para os confins do mundo

No III Domingo do Advento, abre-se a Porta Santa na Igreja Matriz de São Francisco do Solimões dando início à celebração do Jubileu da Misericórdia.

No dia 8 de Dezembro, solenidade da Imaculada Conceição de Maria, o Papa deu início ao Ano Jubilar com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro. Com o foco na Misericórdia Divina, as portas se tornam sinal do coração aberto de Deus que quer acolher a todos. Unidos ao gesto papal, os bispos de cada Igreja Particular também abrem outras portas, favorecendo a celebração desse tempo de graça por todos os fiéis.

O dia escolhido para a inauguração do Ano Santo em cada diocese foi o III Domingo do Advento, também conhecido como Domingo da Alegria (Gaudete), dia em que a feliz recordação do que se vai celebrar no Natal faz recobrar o sentido do tempo de sua preparação. Na alegria do advento do Salvador, celebramos a Misericórdia de Deus, como o fez Zacarias: “graças ao coração misericordioso de nosso Deus, que envia o sol nascente do alto para nos visitar” (Lc 1,78). Nesse espírito, Dom Adolfo, bispo diocesano de Alto Solimões, deu início à celebração do Jubileu na Paróquia de São Francisco do Solimões, com a abertura das Portas da Misericórdia.

A escolha da Igreja Matriz de Belém do Solimões se dá na intenção de alcançar um maior número de comunidades que teriam dificuldades de deslocamento até a Catedral, Igreja-mãe da diocese onde também são abertas as portas santas. De fato, se Jesus envia os discípulo a serem suas testemunhas até os confins da terra (At 1,8) e sua misericórdia se estende por gerações (Lc 1,50), seu amor não tem data ou fronteira, sendo para todos os tempos e lugares. Nada mais justo, pois, que a abertura do Ano da Misericórdia acontecesse em um lugar que facilite o acesso de um grande número de pessoas à vivência da graça desse tempo, o que se aplica à Paróquia de São Francisco, extensa e diversa – são 67 comunidades, compostas em sua maioria pelas etnias Ticuna, Cocama, Kambeba e Kanamari.

A celebração começou com a inauguração da Capela de Nossa Senhora Aparecida no Bairro Santo Expedito, seguida de procissão até a Igreja Matriz com a benção e abertura da porta por Dom Adolfo. A presença do bispo diocesano junto ao povo constituiu sinal do pastor que vai até suas ovelhas, como indica a imagem que estampa os materiais relativos ao Ano da Misericórdia. Esse desenho, do Cristo Bom Pastor que leva um homem que é sua imagem nos ombros, serve de inspiração no cuidado que devemos ter uns para com os outros a fim de sermos “Misericordiosos como o Pai”, conforme o lema do Jubileu.

Zon Adolfo
22 Dicembre 2015
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